Citação do Dia

26 fevereiro 2010

Violam cabra e são forçados a casar com o animal

25 Fevereiro 2010 - 15h10 Correio da Manhã

Dois jovens apanhados em Moçambique

Violam cabra e são forçados a casar com o animal

Dois jovens de Matsinho, Gondola, centro de Moçambique, foram apanhados pela polícia a manter relações sexuais com uma cabra e agora os donos do animal exigem indemnização e casamento. O caso está em tribunal.



O caso de "flagrante delito" aconteceu na semana passada, no distrito de Manica, e fonte ligada ao dono da cabra disse à agência Lusa que o mesmo exige que os jovens sejam condenados em tribunal a casar com o animal.

Os jovens, cuja identidade não foi revelada, terão sido apanhados a manter relações com a cabra no âmbito de uma espécie de ritual satânico.

"Um dos jovens estava nu enquanto segurava a cabeça, e outro a fazer sexo com o animal", contou uma testemunha a propósito da detenção policial.

Mário Creva, a testemunha, disse que o caso se deu numa pequena mata na zona de Mbucuta, arredores do posto administrativo de Matsinho.

"Recebi o caso e já remeti ao tribunal. Mas os jovens serão ouvidos em juízo por furto simples qualificado e não necessariamente por prática sexual, pois a nossa Constituição não acomoda este tipo de acto", disse à Agência Lusa Leonides Mapasse. Fora do processo-crime, acrescentou o magistrado, o ofendido (proprietário da cabra) pode intentar processo civil e moral contra os dois jovens pela prática sexual com a cabra.

18 fevereiro 2010

PGR explica porque arquivou escutas do Face Oculta

Após um longo período de recolhimento sobre o tema, Pinto Monteiro quebra o silêncio e dá à VISÃO a primeira explicação pública sobre a sua decisão de ter arquivado as escutas extraídas do processo Face Oculta, referentes ao alegado plano do Governo para controlar a TVI e outros grupos de media.

Apesar da chuva de críticas e do alarme social gerado pela publicação no semanário Sol das conversas entre Armando Vara, Paulo Penedos, o administrador da PT Rui Pedro Soares e outros elementos socialistas, o chefe do Ministério Público diz-se irredutível na decisão que tomou e garante que nem ele nem os "vários magistrados" a que recorreu encontraram qualquer vestígio da prática do crime de atentado ao Estado de Direito - ao contrário dos "fortes indícios" lavrados no despacho do juiz de instrução de Aveiro. Pinto Monteiro sustenta que "eventuais propostas, sugestões, conversações sobre negociações que, hipoteticamente, tenham existido no caso em apreciação, não têm idoneidade para subverter o Estado de Direito".

Nas respostas por escrito enviadas à VISÃO, o PGR separa as águas entre o plano judicial e político: Para Pinto Monteiro, o dossiê das escutas do Face Oculta é, neste momento, um caso "meramente político", e insurge-se contra o "velho esquema" de se "conseguir determinados fins políticos utilizando para tal processos judiciários e as instituições competentes". Uma "armadilha política" recorrente, diz, a que "poucos políticos relevantes escaparam".

Destaques
  • "O chamado caso das escutas, no processo Face Oculta, é neste momento meramente político. Pretende-se conseguir determinados fins políticos utilizando para tal processos judiciários e as instituições competentes. É velho o esquema. Como facilmente se constata na Procuradoria-Geral da República, poucos políticos relevantes "escaparam" a esta armadilha política."
  • "O crime de atentado ao Estado de Direito não foi certamente previsto para casos como este".
  • "Tenho muita consideração pelo senhor procurador de Aveiro, que é um bom magistrado, mas, obviamente, como procurador-geral da República, não estou obrigado a concordar com as suas opiniões jurídicas".
in,visao

17 fevereiro 2010

Mário Crespo... Jumento do Dia

Mário Crespo

Mário Crespo intitula-se o noivo herói da liberdade e diz que o país "não pode tolerar clima de censura nos media", não fala de censura, fala de "clima de censura", isto é, de uma coisa que nada quer dizer rigorosamente nada. É patético ver este e outros senhores armados em defensores da liberdade de expressão quando conduzem um trabalho onde o jornalismo dá lugar a vómitos de ódio.

A que ambiente de censura se refere? Ao da SIC onde trabalha, ao da RTP porque um jornalista não corroborou os mexericos que ele usou para escrever um artigo sem respeito pelo mínimo de normas. Quantas vezes Mário Crespo ataca quem quer e quem lhe apetece sem dar a ninguém o direito ao contraditório?

Mais um a quem me apetece responder à Pinheiro de Azevedo, que vá à barda...

«O jornalista Mário Crespo defendeu hoje que o país não pode tolerar que o clima de censura nos media seja "uma coisa normal" e afirmou que o Parlamento é o local ideal para uma reflexão sobre o tema.

"Não pode sequer haver uma tolerância para que este clima se deixe estabelecer como sendo uma coisa normal", disse à Lusa Mário Crespo, que vai ser o primeiro de uma lista de 25 audições subordinadas à temática do "exercício da liberdade de expressão em Portugal".» [Diário de Notícias]


Comentário: Coitadinho do Crespo... o que dá ser "tão bom" profissional!!! Sem tirar proveito dessa reputação de "Abelha Maya" que foi conspurcado pelo "Calimero", perdendo a "sua" liberdade de expressão.

16 fevereiro 2010

Tudo Bons Rapazes


«TUDO BONS RAPAZES


Mário Crespo


Na edição de dia 2 de Janeiro de 2009 do jornal Público, Eduardo Cintra Torres, insuspeito de simpatia pelo governo, escrevia dele o seguinte:




Em Maio do ano passado, o também insuspeito João Gonçalves explicava assim a súbita metamorfose:

Mário Crespo andou um tempão a servir a agenda do governo no seu programa Jornal das 9. A cadeira dos convidados parecia a cadeira do poder, de tanto que nela se sentaram os ministros Silva Pereira e Santos Silva. No auge desta opção editorial, o jornalista afirmou em entrevista ao Semanário Económico (15.01.09) que nas próximas eleições “provavelmente” votará (ou votaria) Sócrates; e noutra entrevista, ao CM (12.01.09), disse que “provavelmente” irá (ou iria) em breve para Washington por grandes temporadas (por coincidência, foi anunciado esta semana pelo Diário da República que o próximo conselheiro de imprensa em Washington será Carneiro Jacinto, ligado ao PS). Entretanto, a linha editorial de Crespo mudou, e de que maneira, quer no seu programa, quer nos seus artigos de opinião no Jornal de Notícias. Passou a criticar abertamente o poder PS; os ministros políticos do governo já não aquecem a cadeira do Jornal das 9. Crespo não explicou a sua radical mudança editorial entre Janeiro e Março, explicação que seria não só normal como desejável. Mudar de opinião não é crime, nem para um lado nem para o outro, mas 180 graus é muita mudança.

Um vintém é um vintém e um borra-botas é um borra-botas, e é natural que se comporte como tal. De limpa-babas de Kaúlza de Arriaga (foto por demais conhecida) a acende-cigarros de Mário Tomé (pesquise-se o Google por "Mário Crespo" "Mário Tomé"; a foto é de baixa qualidade), os sabujos não olham a ideologias. (Um aparte: Tomé esteve no lançamento do livro da criatura; do fantasma de Kaúlza não houve notícia de avistamento.) E quanto ao último número do artista, a mim pareceu-me um Naked Lunch, com direito a sequela.

José Eduardo Moniz


Relativamente a este (Manuela é inócua, uma marioneta nas mãos do marido), convém relembrar as suas relações com o poder laranja no tempo das maiorias cavaquistas, desta feita por Baptista-Bastos, creio que também livre de qualquer suspeita de simpatia pelo governo e pelo partido que o suporta. Escreveu ele no Diário de Notícias de 10 de Fevereiro:

Um ex-ministro, agora protestador grave e atroz, foi, na sombria década cavaquista, controleiro da RTP. E um dos agora acusadores da falta de liberdade era o zeloso varejeiro do noticiário. Não cauciono, de forma alguma, tentativas de domínio da imprensa pelo poder político. Mas não colaboro neste imbróglio, que tem estimulado a perda do sentido das coisas e a adulteração da verdade histórica. A reabilitação de falsos fantasmas apenas serve para se ocultar a medonha dimensão do que ocorreu na década de 80. Os saneamentos, a extinção de títulos, a substituição de direcções de jornais e a remoção de jornalistas incómodos por comissários flutuantes eram o pão nosso de cada dia. Já se esqueceram?

(Creio que não será difícil adivinhar quem são o ministro e o controleiro.)

A administração da RTP nomeada pelo último governo de Cavaco fez um acordo milionário com Moniz, para que este cessasse as suas funções na estação pública. No entanto, Moniz continuaria a trabalhar em exclusivo para a RTP, produzindo um mínimo de 60 horas de programação anuais. O contrato previa além disso uma remuneração fixa mensal de 870 contos ao ex-funcionário e uma cláusula indemnizatória, em caso de rescisão de contrato, de 1,2 milhões de contos. A história toda está relatada do Público de 16 de Maio de 2002. Entretanto, o ano passado terá alegadamente existido um plano do governo para dominar alguns órgãos de comunicação e afastar jornalistas incómodos. Entre eles estariam José Eduardo e Manuela, e uma das empresas envolvidas seria a Ongoing, que entretanto contratou Moniz quando este saiu da TVI pelo seu próprio pé. Confusos?

Semanário SOL

Resultando de uma cisão de jornalistas do Expresso, entre os quais o seu director, José António Saraiva, teve como accionistas fundadores a Comunicação Essencial, que agrupava as participações dos jornalistas, a JVC, de Joaquim Coimbra, militante do PSD, o BCP e a Imosider. [O facto de os dois semanários de referência terem estado simultaneamente sob a alçada do PSD (o Expresso pertence ao Grupo Impresa, de Balsemão) não parece ter suscitado nunca dúvidas quer aos reguladores quer aos recentes arautos da liberdade de expressão.]

Em 2009, o jornal é vendido à Newshold (84% do capital), saindo BCP e Imosider do quadro accionista e ficando Coimbra e os jornalistas com 8% cada. Ora a Newshold é uma sociedade ligada à cúpula angolana (nomeadamente a Isabel dos Santos, filha do presidente), certamente formada por democratas respeitadores da liberdade de expressão e cujo capital não estará seguramente manchado pela corrupção nem pela exploração abusiva das riquezas de um país por uma elite de criminosos. No entanto isso não parece preocupar demasiado a direcção do semanário nem Felícia Cabrida, a inquisidora de serviço na pesquisa - ou deverei dizer fabricação - de pecados socialistas.

Se estivéssemos nos Estados Unidos, tantas vezes apontados como modelo de virtudes pelas virgens agora ofendidas, como reagiriam os demais partidos políticos e os cidadãos se um jornal detido pela cúpula de um país estrangeiro atacasse desta forma o seu governo eleito? Tendo em conta os interesses por detrás do SOL, este ataque - é lícito perguntar - deve-se a quê? Terá o nosso embaixador em Luanda ou o MNE feito algum reparo à constituição recentemente aprovada pelo parlamento angolano? Estará algum acordo económico luso-angolano em cima da mesa ou alguma dívida daquele país prestes a vencer? Quererá Isabel dos Santos adquirir uma participação nalguma das empresas envolvidas no suposto plano e que se vêem agora fragilizadas? Ou trata-se de uma mera luta de audiências e de descredibilização de competidores, em que os fins justificam os meios?

O certo é que a versão do SOL que foi distribuída em Angola não inclui as duas páginas onde era referido Joaquim Oliveira, sócio da filha de Eduardo dos Santos na ZON e detentor de diversos interesses naquele país africano. Apesar das desculpas esfarrapadas dos responsáveis do jornal, o certo é que o SOL parece padecer inequivocamente de um problema de liberdade de expressão. O facto do mesmo se localizar noutro continente parece ser o suficiente para que perca qualquer significado. Bem prega frei Tomás...

In,Jumento
In,A Escada de Penrose

09 fevereiro 2010

Mayra Andrade - Stória Stória

Muito Bom!!!